Jack Bruce se apresenta pela primeira vez em Porto Alegre

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Crédito: Marek Hofman / Divulgação / CP

Um dos maiores baixistas do mundo estará pela primeira vez em Porto Alegre para um show que promete ser inesquecível para os amantes do rock e do blues. O escocês Jack Bruce, vocalista e baixista do Cream, banda de Eric Clapton, faz show nesta sexta-feira, às 21h, no Teatro do Bourbon Country (Túlio de Rose, 80). O público vai poder conferir de perto seu timbre pesado e levemente distorcido, que foi a referência para toda uma legião de baixistas que se tornaram expoentes no cenário do rock mundial, influenciando bandas como Led Zeppelin e Deep Purple.

Jack chega ao Brasil com sua Blues Band, onde explora suas principais influências: o blues, sob sua ótica jazzista e sua requintada habilidade de compositor de alguma das canções. Seus trabalhos mais recentes foram lançados em 2008: ‘Jack Bruce with the HR Big Band’ e ‘Seven Moons’, com músicas inéditas. Ainda em sua recente discografia, destacam-se o álbum ‘Can You Follow’, uma viagem musical por sua trajetória musical, desde os 19 anos do roqueiro até os dias atuais.

O início de Jack Bruce na música ocorreu há exatos 50 anos. Em 1962, já radicado em Londres, juntou-se ao Alexis Korner Blues Inc., banda na qual tocou Charlie Watts antes de este integrar os Rolling Stones. O cenário incendiário da Londres dos anos 60 lhe proporcionou a chance de conhecer Ginger Baker na banda de blues Graham Bond Organization e de se unir ao grupo John Mayall’s Blues Breakers, no qual conheceu Eric Clapton. Pouco depois nascia o Cream. Nos dois anos de sua duração, a banda vendeu cerca de 35 milhões de álbuns. Jack escreveu e cantou a maioria das canções, incluindo ‘I Feel Free’, ‘White Room’ e, talvez, o riff de guitarra mais tocado em todo mundo: ‘Sunshine of Your Love’. Em 1968, quando o Cream acabou, Bruce seguiu em carreira-solo, misturando em seus trabalhos elementos do rock e do jazz. Então vieram grandes parcerias, entre as quais com a lenda Frank Zappa, com quem coescreveu a música ‘Apostrophe’, que dá nome a um dos álbuns mais geniais do compositor e guitarrista.

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