COORDENADOR DA APLB-UAUÁ FALA DO AVANÇO SALARIAL DOS PROFESSORES NOS ÚLTIMOS ANOS

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Sexta-feira, dia 16/11, o coordenador da APLB-Uauá, Francisco dos Santos usou novamente a tribuna livre da câmara de vereadores para relatar as últimas ações sobre os dias letivos dos alunos e sobre um estudo feito a  respeito da política de valorização (remuneração) dos professores da rede municipal. Francisco Santos, popular Prolepses disse que “o sindicato fez o que tinha de ser feito em relação aos dia letivos do aluno, notificou o Ministério Público e divulgou informativo aos pais por meio de carro de som, pedindo que os mesmos se mobilizem. A nossa petição junto ao MP é que só comece o ano letivo de 2013, depois que o município pagar os dias letivos de 2012, conforme o art. 23 e 24 da LDB”.

No intuito de blindar a política de valorização dos professores que atualmente vivem uma ascensão, Prolepses divulgou estudos concernentes à remuneração dos professores nos últimos 12 anos. Disse que “o magistério teve seu início organizacional com a política de Pedro Ribeiro ao lançar o Plano de Carreira (lei 110 de 20 de abril de 1998) e demais conselhos. Dali os professores tiveram uma carreira, uma progressão. O Plano tinha vantagens significativas: Regência 45%/ Regência para professor primário 30%/ Ajuda de custo para fixar morada 50%/ Mudança de nível 10%/ Porém, nenhum gestor, nesse interstício, cumpriu o plano. Os profissionais recebiam ao longo desse tempo o salário mínimo com 15% de regência, 10% atividade complementar e 9% graduação”, prosseguiu.

O sindicalista salientou que “a categoria enfrentava frequentemente atraso salarial, não recebia 1/3 de férias e nem o 13º salário integral. Notificando que ao longo desse período, a APLB nunca parou de lutar e buscar, incessantemente, melhorias para sua classe. Só a partir de 2005, que a categoria começa a receber 1/3 de férias e o salário em dias. Mas, sempre tendo como base o salário mínimo, sem nenhum ganho real até 2010. Quando a categoria decide ir às ruas reivindicar um novo plano de cargos e salários e a implantação do piso salarial. Emplacado a maior greve da história de Uauá (15 dias)”. “Depois da aprovação do plano e do estatuto, em 15 de dezembro de 2010, os professores passaram a receber reajustes salariais a partir de 2011. O plano trouxe vantagens e porcentagens significativas, como: Incentivo à Zona Rural, Licença Pecúnia, gratificação de estímulo ao aperfeiçoamento, regência 15%, AC 15%, graduação 40%, pós-graduação 15%, etc… Além do Reajuste do Piso Salarial de 15,85% em 2011 e de 22,22% em 2012. O atual plano é materializado no contracheque dos professores no seu cotidiano”, argumenta Francisco Santos.

“O que nos motiva e nos deixa felicíssimos é que esse atual plano não foi feito para o papel e sim para agraciar e contemplar a categoria. Levando-se em conta só a progressão dos graduados, verifica-se um grande avanço: 40% + 15% (Especialização). Somando-se mais algumas vantagens (AC, RG, IZ, EAP, QUINQUÊNIO), nota-se ganhos primordiais. No mesmo viés, explicitou, que há uma política de valorização do Piso Salarial satisfatória. Somando-se os dois reajustes, chega-se a um aporte no contracheque de 38,07% para cada professor. Ilustrando que no somatório com as vantagens, verifica-se que há uma progressão como nuca houve na história da remuneração dos professores uauaenses.  Explanando que tem professor que chega a ganhar R$ 3.822. Dizendo que o professor merece ganhar muito mais e vai continuar, junto com a categoria, lutando para que a classe seja sempre valorizada”, externou. Prolepses terminou agradecendo a categoria pela capacidade de lutar pelos seus direitos, aos vereadores, a comunidade e ao prefeito: “A abertura de diálogo e o entendimento do prefeito foi importantíssimo para implantar e respeitar essas políticas de valorização dos professores. Espero que essa política de valorização continua”.

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