Começa Campanha de Multivacinação.

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A campanha é voltada para crianças menores de cinco anos e segue até o dia 24 de agosto em todo o estado. A população terá acesso às vacinas nos centros e postos de saúde da Cidade. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) informou que a meta é vacinar 850 mil crianças que estejam no começo ou na fase final do esquema vacinal.

Novas vacinas

Na terça-feira (14), o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de duas novas vacinas no calendário oficial, para crianças menores de 5 anos. As duas novas doses oferecidas são a pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras doenças bacterianas) – que até então estava disponível em duas vacinas separadas, divididas em tetravalente e hepatite B – e a inativada contra poliomielite, que não conterá mais o vírus “vivo” e passará a ser aplicada por meio de injeção.

A Vacina Inativada Poliomielite (VIP) se destinará a bebês de 2 e 4 meses de idade, e as gotinhas serão usadas nos reforços, aos 6 e aos 15 meses. Mesmo quem já tiver imunizado, mas ainda estiver dentro da faixa até 5 anos, deve comparecer à rede pública acompanhado dos pais ou responsáveis. Durante as campanhas nacionais, serão ministradas apenas as gotinhas.

Uma das vantagens da injeção é que ela acaba com o risco de uma paralisia infantil causada como consequência da dose oral. Esse efeito colateral, porém, é raro: um caso em cada quatro milhões.

Primeiro x segundo semestre
O ministro Alexandre Padilha falou em coletiva de imprensa na terça-feira (14) que o calendário nacional de vacinação se dividirá em dois: um para o primeiro semestre e o outro para o segundo.

Nos primeiros meses do ano, o foco será a vacinação oral contra a pólio, para proteger individualmente cada criança e, ao ser expelida no ambiente (na água, por exemplo), ajudar a conter o vírus selvagem, que ainda está presente em países como Nigéria, Afeganistão e Paquistão.

No segundo semestre, em vez de ser aplicada uma segunda gotinha, o governo pretende atualizar o calendário vacinal. A meta será checar se a caderneta das crianças está ou não em dia.

Pentavalente 
Padilha ressaltou que a vacina pentavalente tem o benefício de reduzir o número de picadas nas crianças, que devem tomar uma dose aos 2 meses, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses.

“A vacina inativada já era usada para situações muito especificas de imunossupressão (deficiência do sistema imunológico), e agora vai para as crianças que ainda não começaram o esquema de vacinação da pólio. A injeção é indicada para o início da proteção contra a paralisia, até os 4 meses de vida, que é o período de maior risco”, disse Padilha.

 

Idade Vacina Dose
Ao nascer – BCG (tuberculose)

– Hepatite B

Única
2 meses Pentavalente
– Poliomielite injetável– Rotavírus

– Pneumocócica 10

Primeira
3 meses – Meningocócica C Primeira
4 meses – Pentavalente
– Poliomielite injetável– Rotavírus

– Pneumocócica 10

Segunda
5 meses – Meningocócica C Segunda
6 meses Pentavalente
– Poliomielite oral– Pneumocócica 10
Terceira
6 meses a menores de 2 anos – Influenza (gripe) Anual
9 meses – Febre amarela Inicial
12 meses – Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

– Pneumocócica 10

Primeira

Reforço

15 meses – Tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano)
– Poliomielite oral– Meningocócica C
Reforço
4 anos – Tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano)

– Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

Reforço

Segunda

Menores de 5 anos – Poliomielite Atualização da vacina
10 anos – Febre amarela atenuada Uma a cada dez anos

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