O Ministério Público da Bahia (MP-BA) moveu uma ação contra a Coelba por suspender fornecimento de energia de diversos consumidores inadimplentes de Salvador sem aviso prévio. A promotora de Justiça Joseane Suzart, autora da ação, pede que a Justiça obrigue a empresa, em caráter liminar, a reestruturar a atual fatura de consumo de energia enviada às residências dos consumidores, de modo que informações sobre eventuais débitos e sobre a possibilidade de suspensão do serviço sejam perfeitamente legíveis, precisas e com destaque adequado. A promotora também pede que seja determinado o registro das informações sobre a inadimplência e da suspensão do serviço com letra 50% maior que as demais impressas na fatura e que elas sejam destacadas com cores distintas do restante da redação do documento. Segundo Suzart, muitos consumidores, surpreendidos pela chegada de funcionários da companhia para a realização do corte de energia, protestaram contra a Coelba, em plataformas digitais de reclamações, apontando que o campo denominado “informações importantes”, existente na fatura para a empresa registrar comunicados relevantes aos clientes, apresenta “caracteres exíguos, o que torna dificultoso o seu conhecimento”. O MP chegou a propor a Coelba um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), mas a empresa negou assinar a proposta, sob a alegação de que cumpre as normas técnicas e a legislação e de que o problema seria decorrente de uma eventual desatenção dos consumidores. “No entanto, como consta nos autos, foram apreciadas diversas reclamações de consumidores ‘eventualmente desatentos’ acerca da ‘suspensão’ do fornecimento de energia, sem um aviso prévio e sem comunicação. O que faz concluir a falta de adequação e
MP-BA move ação contra Coelba por corte de energia sem aviso prévio de consumidores
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