Usina de etanol aquece mercado consumidor baiano e de vários outros estados nordesti nos

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Usina de etanol aquece mercado consumidor baiano e de vários outros estados nordestinos

Ao longo dos últimos 37 anos, a Bahia consolidou uma das maiores redes de produção de etanol do Nordeste. A Agrovale, maior empresa produtora de açúcar, álcool e energia no estado, teve papel importante nessa história. Com ela, a produção sucroalcooleira se expandiu para cidades do interior baiano, como Juazeiro, que fechou o ano de 2017 com a marca de 48 milhões de litros de etanol.

A destilaria tem capacidade para produzir ainda mais, cerca de 80 milhões de litros. Para a próxima safra serão investidos R$ 5 milhões visando o aumento da produtividade. Comercializando para mercados como os estados de Pernambuco, Ceará, Piauí e Alagoas, a Agrovale tem na Bahia seu mercado consumidor mais forte. Em média, esse estado absorve 1 bilhão de litros de álcool anidro (usado para combustível), uma demanda alta e que o leva a importar de outras regiões.

O diretor Financeiro e TI da Agrovale, Guilherme Colaço Filho, explica que a usina tem buscado aumentar a oferta do etanol justamente para atender a procura. “É uma vantagem para a Bahia, uma vez que diminui a dependência do álcool oriundo de outros estados”. Por ser obtido da cana-de-açúcar, o etanol é considerado um produto renovável, ou seja, não esgota, além de emitir menos gases poluentes na atmosfera, o que lhe dá a condição de combustível sustentável. “O etanol pode ser produzido diretamente da cana, e também dos resíduos do açúcar, um processo que passa pela moenda, destilação, fermentação, vaporização, até se tornar o produto que usamos nos postos de combustíveis”, pontua Colaço.

Outro benefício da produção do etanol no estado, e particularmente em Juazeiro, está no investimento em tecnologias. Nos últimos cinco anos, a Agrovale investiu em um conjunto de aparelhos para produção de álcool anidro hidratado, centrífugas de fermento, além de ter construído dornas para fermentação do derivado da cana.

“São tecnologias limpas, que necessitam de vários profissionais especializados, seja na operacionalização, manutenção ou testes, o que nos ajudou a alcançar a excelência nacional”, destaca o gerente de produção industrial da usina, Marcelo Maia. A afirmação do gerente é baseada na Agência Nacional do Petróleo (ANP), que atestou a qualidade do etanol produzido pela empresa.

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