Juazeiro, Casa Nova, Sobradinho, Sento-Sé e Canudos serão contemplados com mais uma etapa do Projeto Cisternas do Constesf
O Consórcio Sustentável do Território do São Francisco (Constesf) está iniciando mais uma etapa do Projeto Cisternas, através de convênio com o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS). Os municípios de Juazeiro, Casa Nova, Sobradinho, Sento-Sé e Canudos serão beneficiados com mais cisternas para consumo humano, tecnologia capaz de captar e armazenar até 16 mil litros de água. A meta é construir 640 cisternas nesses municípios, garantindo que famílias das áreas rurais possam armazenar água de forma adequada para beber e cozinhar durante os meses de seca.
Em todo o Território do Sertão do São Francisco já são 2.500 famílias beneficiadas com as tecnologias do Projeto Cisternas. De acordo com o presidente do Constesf e Prefeito de Canudos, Genário Rabelo (Geo), essa nova etapa vem para somar às outras tecnologias já implantadas nesses municípios cumprindo o objetivo de universalizar o acesso à água.
“Os cinco municípios que receberão novamente o Projeto Cisternas já foram beneficiados com cisternas de consumo humano, cisternas e produção e barreiros em outras etapas. São mais de 1.200 tecnologias que já estão sendo utilizadas e transformando vidas nesses municípios. Nessa nova etapa, a meta é implantar mais 640, alcançando mais famílias e garantindo dignidade a mais homens e mulheres do campo.”, informou.
As famílias beneficiadas com as cisternas estão sendo capacitadas, através de curso de gerenciamento de recursos hídricos, com objetivo de discutir a importância da tecnologia como ferramenta de convivência com o semiárido, além de preparar os beneficiários para o uso correto da tecnologia. “Nós que trabalhamos com essas tecnologias de convivência com o semiárido, entendemos que, acima de tudo, as cisternas e barreiros levam cidadania para nosso povo, porque ter acesso à água, a informações e ter o direito à segurança alimentar é o que é mais importante”, explicou o coordenador geral do projeto, Mauro Macêdo.
Texto Jacqueline Santos / Ascom Constesf